Carpe diem!

 A primeira vez que a expressão Carpe diem apareceu foi em um poema de Horácio ( 65 a.C), onde se dizia:  “ Colhe o dia (carpe diem), confie o mínimo no amanhã. Não perguntes, saber é proibido, o fim que os deuses, Leucone, com os adivinhos da Babilônia não brinque”. Agora pense que graça há em aproveitar o dia sem saber, sem perguntar? Talvez Horácio gostasse mais de ficar sossegado, tomando vinho e paquerando ninfas.

Carpe diem, aproveite seu dia, faça melhor do que ontem. Carpe diem, desfrute sonoramente da vida, ferva de amor pela vida! Nós que nos dedicamos a pensar, mais do que quaisquer outros, devemos aproveitar todos os instantes da vida, todas as suas minúcias e seus realces. Tudo é matéria para o pensamento, aproveite a presença no mundo para mergulhar.

Ah! A vida é curtíssima, e não há tempo para gozar de tudo o que queremos, as vezes nem podemos ver o que desejamos, sendo assim, trate essas minúsculas obscenidades cotidianas, essas passagens efêmeras para  viver! Cada um ‘colhe o dia’ como lhe convém. Essa é a delícia da diversidade, alguns se dedicam a desfrutar, e os outro? Os outros também.

Epifania.

Todos nós temos um pedaço de sol e um pedaço de lua pra olhar, todos nós temos um pedaço de grama para pisar e um pouco de cheiro de chuva para cheirar! Essa nossa natureza humana nos permite apreciar tudo ao nosso redor, basta abrir os olhos e deixar olhar! Tudo é motivo para a poesia e nós somos poesia quando fazemos valer essa máxima tão universal: Carpe diem!

 

 

 

 Welder Andrade

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